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segunda-feira, maio 20, 2024
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Anec: Enchentes no Rio Grande do Sul podem redirecionar originação de soja para outros Estados

Problemas logísticos afetam porto de Rio Grande, forçando exportadores a buscar alternativas

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) aponta que as recentes enchentes no Rio Grande do Sul, que vêm causando transtornos logísticos significativos, podem levar tradings a mudar a programação de embarques do porto de Rio Grande para outros Estados. As chuvas intensas não apenas dificultaram a colheita no estado, mas também criaram barreiras no transporte e na comercialização dos grãos.

Em boletim semanal, a Anec destacou que a logística de escoamento do Rio Grande do Sul está gravemente comprometida, com bloqueios totais e parciais em muitas estradas do estado, dificultando a circulação de mercadorias. Como resultado, empresas que originalmente planejavam exportar através do porto de Rio Grande podem precisar encontrar outros pontos de origem para sua soja e realocar os embarques para portos em outros estados.

A situação foi agravada pelo bloqueio da ferrovia que transporta grãos para o porto de Rio Grande, um dos mais importantes do país. A Anec informou que o porto, quarto maior exportador de soja do Brasil em 2023, tem utilizado grãos estocados antes das chuvas, bem como produtos que chegam por rotas rodoviárias alternativas. No entanto, essas alternativas têm custos logísticos adicionais, impactando as operações de exportação.

Com a continuidade das enchentes, os exportadores de soja do Rio Grande do Sul enfrentam desafios crescentes para manter a eficiência logística. A necessidade de buscar alternativas de transporte e embarque pode ter efeitos na programação de exportações, com potencial impacto nos prazos e nos custos operacionais.

A Anec alerta que, enquanto a situação não se normalizar, o redirecionamento da originação de soja para outros estados pode se tornar uma prática mais comum, forçando as tradings a reavaliar suas estratégias logísticas. Isso destaca a fragilidade da infraestrutura frente a eventos climáticos extremos e a necessidade de planejar soluções mais resilientes para o futuro.

Fonte: Portal do Agronegócio

 

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