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quarta-feira, outubro 23, 2024
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Juros atuais ‘espantam’ investimento no agro, diz Geller

A estratégia de aumentar a oferta de alimentos e baratear preços passa pela redução dos juros no Plano Safra 2024/25

A estratégia de aumentar a oferta e o abastecimento de alguns produtos da cesta básica brasileira, como arroz, feijão, milho e trigo, e de baratear os preços desses itens aos consumidores também passa pela redução dos juros no Plano Safra 2024/25 e pelo direcionamento de recursos para atividades específicas, afirma o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller.

Ele citou a necessidade de estimular os investimentos em irrigação no Centro-Oeste para o cultivo de trigo e arroz, por exemplo, e de melhorar as condições para a compra de adubos no país.

“Queremos ter um Plano Safra um pouco mais direcionado para algumas culturas, bem como financiar calcário e fósforo para fazer perfil de solo, que diminui risco na questão da seca e aumenta a produtividade. Mas isso com juros baratos, não adianta ser a 12,5% porque daí não viabiliza”, afirma. “Precisa ter orçamento”, completa.

O objetivo também é fortalecer o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), linha acessada por avicultores e suinocultores para a incorporação de tecnologia nas propriedades. Na visão de Geller, os atuais patamares de juros espantam investimentos e os equipamentos desses produtores podem ficar obsoletos.

As propostas apresentadas pelo setor e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) indicam necessidade de quase R$ 560 bilhões em crédito rural para o ciclo 2024/25, com corte nos juros para um dígito. Alguns pedidos são por teto de 8% nas taxas para grandes produtores em operações de custeio e comercialização, de 6% para médios e 4,5% para pequenos.

Fonte: Globo Rural

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