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quarta-feira, dezembro 11, 2024
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Procura por seguros aumenta e traz tranquilidade aos produtores rurais

Um dos principais setores da economia brasileira, o agronegócio é uma atividade que não depende exclusivamente do produtor rural. Tem o clima como importante aliado ou inimigo, que pode colocar quase tudo a perder. Em um ano sob fortes efeitos do El Niño (fenômeno que provoca o aquecimento das águas do oceano Pacífico e mexe com padrões climáticos do mundo todo), agricultores e criadores devem se prevenir e têm nos seguros rural e agrícola uma forma para atenuar prejuízos decorrentes de intempéries climáticas. O produto é disponibilizado pelo Sicredi, que está ao lado dos associados em todos os momentos da safra, do planejamento à comercialização da produção.

Este ano, o Brasil registra eventos climáticos que estão frescos na memória. Chuva intensa e com recorde histórico na região Sul, estiagem prolongada nas regiões Norte e Centro-Oeste, chuva abaixo da média no Sudeste e Nordeste. Eles afetam diretamente a agricultura e a pecuária e colocam os trabalhadores do campo em estado de alerta.

Em outubro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o 1° Levantamento da Safra de Grãos do País, que aponta o cultivo de 78,784 milhões de hectares na safra 2023/2024, leve alta (0,3%) em relação à temporada anterior. São esperadas 317,4 milhões de toneladas. Com toda essa área a ser semeada e com a “previsibilidade” das mudanças no clima, a orientação é que o produtor tome os devidos cuidados para reduzir perdas. Contra os efeitos do clima, a indicação é o seguro agrícola, que protege a lavoura do segurado e é destinado à cobertura de prejuízos na atividade decorrentes de fenômenos que comprometem a produtividade da safra.

Além do clima, a atividade agropecuária também está suscetível a imprevistos como quebra de equipamentos e danos elétricos, que afetam diretamente o patrimônio. Para se blindar desses eventos, o seguro rural é a opção, pois protege benfeitorias, mercadorias, além de máquinas e equipamentos. Podem contratar os seguros rural e agrícola produtores de diferentes portes, sejam pequenos, médios ou grandes, conforme suas necessidades.

A consultora de Negócios do Sicredi, Danielle Nunes, afirma que ter seguro agrícola e/ou rural é importante para que os agricultores e criadores diminuam os riscos na atividade, o que permite a continuidade do negócio mesmo diante de adversidades. “No Sicredi disponibilizamos um leque de seguros com coberturas que se adaptam às necessidades dos associados. São eles: seguro produtividade, seguro custeio, seguro floresta, seguro granizo, seguro cafezal, seguro rural simplificado e seguro multirrisco rural”, informa.

Na instituição financeira cooperativa, a contratação de seguros (rural e agrícola) é crescente. Os produtores estão cada vez mais conscientes da necessidade de ter com quem contar diante de uma adversidade e têm nesse produto uma alternativa para enfrentar situações difíceis com mais tranquilidade. Para se ter uma ideia, o saldo da carteira de seguros chegou a R$ 391,8 milhões em setembro deste ano, incremento de 41,4% em relação ao valor registrado ao fim de 2019, quando estava em R$ 277 milhões.

Quando contratar

Danielle orienta que o seguro para proteção da lavoura deve ser contratado antes do plantio. “Contudo, para os produtores que desejam acesso a subvenção federal, quanto antes contratar, maiores serão as chances de ter até 40% do valor do seguro subsidiados pelo governo federal”, diz ela ao informar que nos casos em que o produtor possui uma operação de crédito para o plantio, o recomendado é que a contratação seja feita junto da contratação do crédito.

“Inclusive, nesses casos é possível incluir o valor do custo do seguro (prêmio) junto do crédito, podendo efetuar o pagamento do seguro junto com a colheita, trazendo uma maior comodidade para o produtor”, acrescenta a consultora. Vale lembrar que a contratação do seguro com subvenção não significa a garantia de acesso ao benefício, pois a subvenção será concedida somente caso se confirme a disponibilidade de recursos e o produtor seja elegível a participar do programa.

Com relação ao seguro de máquinas, equipamentos e benfeitorias, a recomendação é que o seguro seja feito na entrega ou conclusão dos bens.

Fonte: Gazeta Digital

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